A modelo alagoana Gleice Graciela Firmiano, de 30 anos, natural de Porto Real do Colégio, Alagoas, foi assassinada durante uma abordagem da polícia, na Califórnia, nos Estados Unidos. Ela morava nos país há oito anos e mantinha um relacionamento com Daniel, um ex-militar americano.
De acordo com ele, o casal tinha terminado o namoro, mas moravam na mesma casa como amigos. Daniel contou para a família da alagoana que ele e Gleice tiveram uma discussão em casa e que, depois disso, a mulher saiu de carro. Minutos depois, Daniel disse que percebeu que a namorada tinha levado a arma dele, ele chamou a polícia e Gleice foi encontrada pelos policiais em uma trilha perto de casa e foi morta com armas de choque.
Segundo a polícia americana, Gleice atirou primeiro contra os policiais, com a arma do namorado, no entanto Daniel e a família que da alagoana discordam.
Maria, irmã de Gleice, disse que a polícia a matou injustamente. Elas decidiram sair da sua terra natal para “ganhar a vida”.
Maria se mudou para São Paulo e Gleice foi para os Estados Unidos em 2016. Mesmo à distância, as duas sempre mantiveram contatos. “Ela sempre ligou para saber como nós estávamos. Eu até conheci o Daniel através de uma vídeo-chamada”, disse acrescentando que a irmã estava prestes a voltar ao Brasil.
A família da vítima não fala inglês e não tem condições financeiras para enviar alguém aos Estados Unidos para acompanhar o caso. Já Daniel disse que os policiais se negam a lhe passar qualquer informação porque ele não era casado com Gleice. Ele destacou que enfrenta uma mistura de medo com tristeza, pois mesmo separados, o amor entre eles não tinha acabado.
