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Irmã da modelo alagoana morta nos EUA questiona versões da Polícia e do ex-namorado da vítima

A morte da modelo alagoana Gleise Graciela Firmiano, 30 anos, que foi assassinada por policiais dos Estados Unidos, em 30 de janeiro, continua sendo investigada.

A modelo foi morta durante uma abordagem da polícia, na Califórnia, nos Estados Unidos. Ela morava nos país há oito anos e mantinha um relacionamento com Daniel, um ex-militar americano. De acordo com ele, o casal tinha terminado o namoro, mas moravam na mesma casa como amigos. 

Daniel contou para a família da alagoana que ele e Gleice tiveram uma discussão em casa e que, depois disso, a mulher saiu de carro. Minutos depois, Daniel disse que percebeu que a namorada tinha levado a arma dele, ele chamou a polícia e Gleice foi encontrada pelos policiais em uma trilha perto de casa e foi morta com armas de choque. 

Em entrevista recente ao podcast Face2Face, a irmã da modelo, Cleane Firmiano, fez revelações sobre o caso. Depois de conseguir com um amigo de Gleise o contato de Daniel, ex-namorado da modelo, com quem ela teria discutido e brigado antes de morrer, Cleane fez questionamentos a respeito da situação, querendo saber como tudo ocorreu.

Ela afirmou ainda que, o homem teria dito que, dos três policiais envolvidos na ocorrência, dois teriam morrido durante uma troca de tiros, e o outro estaria internado em estado grave, após se envolver em um acidente. Ele também teria feito outras revelações e entrado em contradição durante conversa com ela e a outra irmã da modelo, que mora no estado de São Paulo.

Cleane chegou a questionar Daniel sobre o paradeiro do celular e do computador da modelo, onde poderiam ser encontradas provas sobre o ocorrido, mas ele afirmou que não sabia onde os equipamentos estavam. 

“Ele me falou uma coisa e disse outra para a minha irmã que mora em São Paulo. Para ela, contou que, depois que Gleise saiu de casa após a briga, ligou pra ela pedindo que voltasse, a Justiça e as autoridades nos Estados Unidos deveriam olhar esse caso com mais atenção, pelo fato de terem sido as autoridades que tiraram a vida dela. Eles precisam acelerar esse processo para que o corpo venha, porque aqui estamos sofrendo muito”, conclui Cleane.

(com Metrópoles)


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