O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), emitiu uma nota no domingo, 25, na qual declara que sua movimentação financeira tem origem em seus rendimentos como agropecuarista e parlamentar.
A manifestação ocorreu após a revista Piauí publicar detalhes sobre informações obtidas pela Polícia Federal durante a Operação Hefesto, incluindo um caderno-caixa contendo registros de saldos, repasses, destinatários e datas. Entre os destaques, destaca-se o nome “Arthur”, mencionado onze vezes, com os maiores valores totalizando 265 mil reais.
A Operação Hefesto resultou em uma ação de busca e apreensão no início de junho nos endereços de Luciano Cavalcante, ex-assessor do presidente Lira, e de Wanderson Ribeiro Josino de Jesus, motorista do aliado do deputado. O caderno-caixa foi apreendido na residência de Jesus, conforme a reportagem.
As anotações manuscritas no caderno referem-se aos meses de abril e maio deste ano. O dia 28 de abril é destacado como a data com os principais repasses atribuídos a “Arthur”. Segundo a revista Piauí, investigadores da Polícia Federal também suspeitam que haja menção à mãe de Lira nos registros manuscritos.
Eis a íntegra da nota divulgada pela assessoria de Lira:
“Toda movimentação financeira e pagamentos de despesas do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, seja realizada por ele e, às vezes, por sua assessoria, tem origem nos seus ganhos como agropecuarista e da remuneração como deputado federal”.
Fonte: Extra Alagoas