O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), não compareceu à cerimônia marcada para segunda-feira (8) no Congresso Nacional, que visava marcar o primeiro ano dos atos golpistas realizados por bolsonaristas em 8 de janeiro. A ausência de Lira, justificada por “questões de saúde na família”, gerou especulações e análises por parte de observadores políticos.
Em suas redes sociais, Lira comentou sobre a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília, destacando que tais atos “merecem ser permanentemente repudiados” e que todos os responsáveis devem ser punidos com o rigor da lei. No entanto, o analista político Marcelo Bastos sugere que a ausência de Lira pode ter sido um recado ao presidente Lula (PT).
Segundo Bastos, a justificativa apresentada por Lira foi considerada “uma desculpa meio esfarrapada diante de um evento tão importante”, levantando a possibilidade de a ausência ter sido uma forma de enviar uma mensagem, especialmente ao presidente Lula. Ele ressalta que, como uma das lideranças do Centrão, Lira pode utilizar estratégias de chantagem e pressão para alcançar seus objetivos, dada a falta de maioria do governo no Congresso.
De acordo com informações da coluna de Natália Portinari no UOL, Lira encontrou-se com o ex-presidente Jair Bolsonaro em sua residência em Barra de São Miguel (AL) pouco antes de decidir não comparecer à cerimônia de 8 de janeiro. Bolsonaro, que passou as festas de fim de ano em Alagoas, visitou Lira antes de deixar o estado, dialogando por aproximadamente uma hora.
Com informações Extra Alagoas