Na quarta-feira, 10, a Câmara dos Deputados votou pela manutenção da prisão em flagrante e sem fiança do deputado Chiquinho Brazão, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Com 277 votos a favor, a decisão foi tomada, enquanto 129 votaram contra e 28 se abstiveram.
A maioria dos deputados alagoanos apoiou a prisão, com cinco votos favoráveis, enquanto três foram contra. Alfredo Gaspar, Daniel Barbosa, Isnaldo Bulhões Jr., Paulão e Rafael Brito votaram a favor, enquanto Delegado Fabio Costa, Luciano Amaral e Marx Beltrão foram contrários.
— Alfredo Gaspar – Sim
— Rafael Brito – Sim
— Fábio Costa – Não
— Isnaldo Bulhões Jr. – Sim
— Paulão – Sim
— Marx Beltrão – Não
— Daniel Barbosa – Sim
— Luciano Amaral – Não
A prisão do deputado foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso. O Plenário da Câmara seguiu o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), recomendando a manutenção da prisão preventiva.
O deputado é acusado de obstrução de Justiça com envolvimento em organização criminosa, segundo o relatório do deputado Darci de Matos (PSD-SC). Seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, também é acusado como mandante do crime.
O processo está no STF devido ao foro privilegiado dos acusados. O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, quando Brazão era vereador no Rio de Janeiro.
