A Justiça de Alagoas converteu a prisão em flagrante para prisão preventiva de Matheu Soares, pai de Anthony Levi, por suspeita de matar o menino envenenado. A mudança ocorreu durante audiência de custódia realizada pelo juiz plantonista Caio Nunes de Barros. A criança foi envenenada e morreu na última segunda-feira, 27, após ser levado para atendimento médico numa Unidae de Saúde, em Maceió.
Matheus confessou o crime aos policiais que o prenderam na quarta-feira, 29, e disse que foi motivado por vingança contra contra a ex-mulher, mãe da vítima por causa da separação do casal há seis meses. O suspeito foi preso nessa quarta-feira (29) após a investigação policial encontrar todos os indícios da participação dele no crime. Imagens de câmeras de segurança da creche onde a criança estudava e passou mal, mostram Matheus jogando o frasco que continha o veneno, conhecido como chumbinho, na lixeira da escola.
O criminoso confesso foi detido um dia após o sepultamento de Anthony Levi, que ocorreu no dia em que o garoto completaria cinco anos. À polícia, Matheus disse que planeja o crime há uma semana. De acordo com o delegado Sidney Tenório, ele afirmou que somente na segunda (29) teve “coragem” de colocar o plano em prática. O primeiro laudo realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou a morte da criança por insuficiência respiratória causada por um agente químico, uma intoxicação. Os policiais descobriram a loja onde o suspeito comprou o veneno, por R$ 13, na feira do Jacintinho.
Matheus está preso na Delegacia Geral, em Maceió, de onde deve ser encaminhado a um presídio para aguardar o julgamento pelo crime.
