A Braskem, em um comunicado divulgado na quarta-feira, 12, negou que seus acionistas estejam em negociações com a Petrochina Internacional para a venda da empresa. A notícia que circulou recentemente, publicada pela revista Veja no dia 9 de junho, levantou questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo a revista Veja, um grande obstáculo para essas supostas negociações seria a Petrobras, que detém 47% do capital votante e 36,1% do capital total da Braskem. A Petrobras mantém um acordo de acionistas com a Novonor, antiga Odebrecht, que controla 50,1% do capital votante e 38,3% do total da empresa.
A Braskem reiterou que não conduz negociações em nome dos acionistas e desconhece as informações publicadas, e por isso questionou os acionistas sobre a veracidade da notícia. Tanto a Petrobras quanto a Novonor negaram qualquer negociação com a Petrochina.
Diversas empresas já manifestaram interesse na compra da Braskem, incluindo Unipar e J&F, controladora da JBS. A empresa que chegou mais perto de concretizar a compra foi a Adnoc, dos Emirados Árabes Unidos, que avaliou a participação em R$ 10,5 bilhões em novembro de 2023, mas desistiu no início de maio de 2024. A Novonor reafirmou seu compromisso de vender sua participação, o que pode resultar na aquisição total pela Petrobras.