O influenciador Kel Ferreti, que está preso desde o dia 4 de dezembro sob suspeita de envolvimento em lavagem de dinheiro com jogos de azar online, teve um novo pedido de prisão preventiva decretado pela Justiça de Alagoas. A nova prisão foi solicitada em decorrência de uma denúncia de estupro, e a decisão foi tomada pela 4ª Vara Criminal da Capital na quarta-feira, 18.
De acordo com o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), a decisão foi tomada após análise do caso, com base na necessidade de garantir a ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a segurança da aplicação da lei. O MPAL reafirmou seu compromisso em proteger a vítima e promover seus direitos, oferecendo também suporte psicológico, caso necessário. A nota do MPAL também destacou que não pouparão esforços para responsabilizar o acusado, assegurando-lhe o direito à ampla defesa e ao contraditório.
A denúncia foi recebida e o caso segue em segredo de justiça. A pena prevista, caso o acusado seja condenado, varia entre 6 a 10 anos de reclusão. O MPAL também solicitou a decretação de segredo de justiça na tramitação do processo, com o objetivo de preservar a integridade da investigação.
Defesa de Kel Ferreti
Em nota publicada no dia 17 de dezembro, a advogada Graciele Queiroz, que representa Kel Ferreti, criticou o vazamento de informações e chamou a atenção para a “espetacularização midiática” do caso. A defesa também enfatizou que o processo tramita em segredo de justiça e questionou os vazamentos.
Histórico do Caso
Kel Ferreti já havia sido denunciado pelo Ministério Público de Alagoas em junho deste ano, por estupro contra uma mulher. O influenciador permanece preso desde o início de dezembro, quando foi alvo da Operação Trapaça, que investiga uma organização criminosa envolvida com a lavagem de dinheiro e a plataforma de apostas online “Jogo do Tigrinho”.
A vítima do estupro, que denunciou o influenciador, também se pronunciou publicamente sobre o caso.