Apesar de uma trajetória política marcada por escândalos, o ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello ainda detém um patrimônio considerável. Em sua declaração ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022, quando concorreu ao governo de Alagoas, Collor listou 25 bens avaliados em aproximadamente R$ 6,2 milhões. Essa cifra representa uma redução significativa em relação aos R$ 20,7 milhões declarados em 2018.
Entre os ativos declarados, destacam-se:
- Uma casa em Campos do Jordão/SP, adquirida em 2008, avaliada em R$ 4.080.000,00;
- Participações societárias em empresas de comunicação, como a TV Gazeta de Alagoas e a Rádio Gazeta de Alagoas;
- Embarcações, incluindo lanchas e um jet ski;
- Veículos, como um Toyota Land Cruiser Prado 2005, avaliado em R$ 180.000,00;
- Quotas em clubes sociais, como o Rio de Janeiro Country Club e o Jockey Club Brasileiro.
Em 25 de abril de 2025, Collor foi preso no Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió, enquanto se preparava para embarcar para Brasília. A prisão ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar os últimos recursos da defesa. Em 2023, o STF condenou Collor a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um processo derivado da Operação Lava Jato. As acusações estão relacionadas a irregularidades em contratos entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia, com pagamentos ilícitos que totalizaram R$ 20 milhões.