Em 2024, o Ministério do Trabalho e Emprego realizou 1.035 ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão, resultando no resgate de 2.004 trabalhadores que estavam sendo explorados em condições degradantes. Durante as operações, foram garantidos R$ 7.061.526,03 em verbas trabalhistas e rescisórias para as vítimas.
Em nota, o ministério informou que, no total, as ações beneficiaram 5.741 trabalhadores, incluindo aqueles cujos direitos, embora não configurassem trabalho escravo contemporâneo, foram verificados e protegidos pelos auditores fiscais do trabalho.
Entre os setores com o maior número de resgates estão a construção de edifícios (293), cultivo de café (214), cultivo de cebola (194), preparação de terreno, cultivo e colheita (120) e horticultura (exceto morango) com 84 resgates.
O ministério destacou que houve um crescimento expressivo no número de trabalhadores resgatados em áreas urbanas, que representaram 30% do total de pessoas em condições análogas à escravidão identificadas em 2024.