A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) reunirá, nesta terça-feira (3), os gestores da saúde pública de Maceió e do Estado de Alagoas para discutir as medidas de combate ao surto da meningite, que preocupa a população alagoana. Até 15 de setembro deste ano, foram confirmados 26 casos, sendo a faixa etária mais acometida a de crianças menores de 1 ano de idade.
O encontro acontece após divulgação da nota técnica confeccionada pelo Ministério da Saúde (MS) e divulgada nesse domingo (1º), que reconhece o surto da doença. Durante a reunião, a instituição avaliará se as Secretarias de Saúde implementaram as medidas recomendadas em ofício enviado no mês de setembro.
O encontro acontecerá no Núcleo de Proteção Coletiva, localizado na Rua Rita de Cássia, nº 159, bairro Gruta de Lourdes.
A reunião foi convocada pelo Defensor Público do Núcleo de Proteção Coletiva, Daniel Alcoforado Costa, e deverá contar com a participação de membros da Secretaria de Saúde do Município de Maceió (SMS), da Secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau), da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Laboratório Central (Lacen/AL), do Hospital Helvio Auto e da Sociedade Alagoana de Infectologia.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Por meio de uma nota técnica, o Ministério da Saúde (MS) reconheceu, nesse domingo (1º), surto de meningite em Alagoas. O órgão alerta acerca da situação epidemiológica da doença meningocócica e traz recomendações quanto a medidas preventivas. Até 15 de setembro deste ano, foram confirmados 26 casos, sendo a faixa etária mais acometida a de crianças menores de 1 ano de idade.
Na ocasião, o Ministério da Saúde pontua que os surtos estão entre as situações mais desafiadoras para a saúde pública, com grande repercussão social, já que a doença possui elevada letalidade, bem como dificuldade de estabelecer as cadeias de transmissão.
“Desta maneira, salienta-se a importância do diagnóstico e manejo clínico precoce e adequado, bem como as ações de prevenção e controle que precisam ser desencadeadas oportunamente para evitar a ocorrência de casos secundários”, diz trecho da nota.
*Com informações da Defensoria Pública e do Ministério da Saúde