Aos poucos, o Palácio República dos Palmares vai avançando sobre redutos antes ligados ao prefeito JHC (PL) e, desde já, engrossando as fileiras da oposição e apresentando nomes que devem disputar as eleições no próximo ano. Mas também acumulando vereadores que vão para a reeleição e, mais à frente, darão suporte nas eleições majoritárias, atraindo votos de redutos, como as grotas, além de atacar quem faz oposição.
Na Grota do Mucambo, por exemplo, o deputado Sílvio Camelo (PV) mostrou que Alagoas tem dois grupos políticos e isso permite às pessoas compararem as administrações. O Governo implantou o programa Correria, que zerou o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para 270 mil pessoas com motocicletas de até 175cc. Porém, o Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) apreende estas motos.
Citou também o cachê de R$ 980 mil pago ao cantor Gusttavo Lima, pela Prefeitura de Maceió, e a recusa da gestão municipal em incentivar a cultura popular. “Prejudica o pobre para dar ao rico”. Além do pagamento de R$ 8 milhões para a escola de samba Beija-Flor, que desfila no próximo ano em Maceió em seu enredo.
O argumento da gestão JHC para assinar este contrato: Maceió receberia mais turistas. Sílvio Camelo desmontou a ideia: “Não é duas horas de escola de samba que vão trazer turistas”. E falou de obras em construção, pelo Governo, para aumentar o fluxo de novos públicos na cidade e no Estado. O secretário de Infraestrutura Rui Palmeira, que preside o PSD, e o deputado federal Rafael Brito, dirigindo o MDB-Maceió, são presenças quase constantes nestes eventos.
Extra Alagoas
