Mal passou a eleição presidencial e Brasília começou a respirar o clima do pleito municipal que acontece daqui a 19 meses. Há articulações nas Executivas dos partidos. Mas uma das principais é escancarada e contrapõe dois caciques. O senador Renan Calheiros (MDB) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas).
Adversários figadais em Alagoas, seus redutos eleitorais, travam uma velada batalha pela conquista de aliados locais. Renan saiu na frente, e forte. O MDB estadual conseguiu filiar nos últimos meses prefeitos e potenciais candidatos do Progressistas (partido de Lira) e União Brasil.
Dos 102 municípios alagoanos, prefeitos de pelo menos 68 cidades já fecharam com Renan. Lira corre o risco de ficar com poucos cabos eleitorais para sua tentativa de reeleição – ou eleição para o Governo – em 2026.
Outras capitais
Em BH, o prefeito Fuad Noman (PSD) não pode viajar para missão no exterior porque está sem vice e assim dá vitrine ao presidente da Câmara, Gabriel Azevendo (sem partido), que já se lançou à sucessão.
No estado de São Paulo, o ex-presidente do PSDB e ex-senador José Aníbal amargou derrota com 7.692 para deputado, mesmo com R$ 2 milhões para campanha, e caiu em desgraça na tentativa de se candidatar à Prefeitura.
Fonte: Istoé