O juiz Alberto de Almeida emitiu hoje, 14, decisão favorável à manutenção da prisão preventiva do policial militar Jilfran Santos Batista, acusado de envolvimento no homicídio do empresário Marcelo Leite durante uma abordagem policial em novembro de 2022 na AL-220.
A decisão considerou o parecer do Ministério Público, que se manifestou a favor da prisão de Jilfran Santos Batista no Quartel do 3º Batalhão de Polícia Militar de Arapiraca.
O Ministério Público também ressaltou a disponibilidade de cela especial para o acusado. Batista deve permanecer cumprindo a medida cautelar no Quartel do 3º Batalhão de Polícia Militar de Arapiraca.
O magistrado ainda destacou que a legislação estadual assegura aos Policiais Militares prerrogativas, incluindo o direito à prisão especial em quartel, como no caso do Sargento PM Jilfran Santos Batista.
O caso
Marcelo Leite foi atingido por um tiro de fuzil durante uma abordagem policial em novembro de 2022 na AL-220 e faleceu dias depois em um hospital em São Paulo. Inicialmente, o Ministério Público de Alagoas denunciou três policiais envolvidos na abordagem, solicitando a prisão preventiva de Jilfran e Ariel Neto, além de medidas cautelares para Xavier Silva.
A denúncia alega que Jilfran atirou na direção do empresário com uma carabina 5.56 e que os policiais forjaram a cena do crime, colocando uma arma de fogo no veículo de Marcelo. Posteriormente, outro policial foi denunciado por conduzir o carro da vítima para próximo à guarita do sentinela do 3º Batalhão de Polícia Militar, configurando fraude processual.
Os policiais envolvidos foram identificados como o cabo Jilfran Santos Batista, o soldado Ariel Oliveira Santos Neto, o soldado Xavier Silva de Moraes e o cabo Gustavo Angelino Ventura. Suas denúncias variam entre homicídio doloso, fraude processual e denunciação caluniosa, de acordo com o desdobramento do caso.
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