CASO BRASKEM

Governador pede ao CNJ que vítimas da Braskem tenham prioridade nas indenizações

O governador Paulo Dantas, o senador Renan Calheiros e secretários estaduais receberam nesta quarta-feira (17), o ministro Luís Felipe Salomão, corregedor do Conselho Nacional de Justiça. O CNJ está no Estado, entre os dias 17 e 20 de janeiro, para realizar uma Correição Extraordinária em diversos órgãos para aprofundar as investigações sobre o afundamento de bairros em Maceió em razão dada mineração da Braskem. O ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça, também participou da reunião.

O governador abriu a reunião informando que a luta do Governo de Alagoas é para que as vítimas sejam prioridade nesse processo, comerciantes na sequência, os membros da região metropolitana, prefeitas e prefeitos, e por último, que seja também o Estado. Ele ressaltou a importância da vinda do CNJ e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para obterem informações de como estão os desdobramentos do Caso Braskem.

“Nossos estudos apontam que 150 mil e 200 mil pessoas foram atingidas pelo crime ambiental causado pela Braskem. Agora no final de ano, teve o evento do colapso da mina 18, que chamou de maneira expressiva a atenção da mídia nacional e de todos os poderes da República. Tivemos várias reuniões para pedir apoio, inclusive com o vice-presidente, que estava em exercício na época, Geraldo Alckmin, também posteriormente com o presidente Lula e outros integrantes da República para encontrar uma saída que permita reparar todo esse dano causado e estabilize o solo dessa área extensa que nós estamos falando e que as vítimas sejam indenizadas de maneira justa, porque não foi assim que ocorreu”, afirmou.

A Correição Extraordinária se trata de um procedimento interno do CNJ, cuja atribuição é punir internamente possíveis infrações disciplinares de servidores e pessoas sujeitas às normas da administração pública. Esse tipo de processo pode ser realizado a qualquer momento pela Corregedoria do órgão. A crise socioambiental na capital alagoana é acompanhada pelo CNJ desde o rompimento da Mina 18, no início de dezembro.


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