CASO BRASKEM

“Maceió conviverá com tremores pelos próximos 10 anos”, diz especialista

“Algumas regiões de Maceió terão que conviver pelos próximos 10 anos com rachaduras e tremores”. Afirmação foi feita por José Geraldo Marques, doutor em ecologia e ex-secretário executivo de controle da poluição de Alagoas durante a CPI da Braskem, na manhã desta terça-feira, 5.

“Algumas regiões de Maceió terão que conviver pelos próximos 10 anos com rachaduras e tremores até que surja a possível estabilidade defendida pela ciência, mas pelos próximos 10 anos teremos que conviver”.

A CPI, presidida pelo senador Omar Aziz e instaurada a partir de requerimento de Renan Calheiros, tem como objetivo investigar os impactos jurídicos e socioambientais da Braskem no afundamento do solo em Maceió.

Tremores em Maceió

O primeiro tremor na cidade foi registrado em 2018. Desde então, moradores das áreas de maior risco foram recomendados a deixar suas casas nos bairros do Pinheiro, Farol, Bebedouro, Bom Parto e Mutange.

Em julho de 2023, a Braskem fechou acordo com o município de Maceió no valor de R$ 1,7 bilhão em indenização pelos danos e realocação da população. O acordo, entretanto, foi assinado antes do registro dos novos abalos na cidade.


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