CASO BRASKEM

Integrantes da CPI da Braskem desembarcam nesta quarta-feira em Maceió

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem realizará diligências em Maceió nesta quarta-feira (8) para inspecionar os bairros afetados por rachaduras devido à atividade de mineração da petroquímica.

As equipes realizarão diversas atividades, incluindo reuniões com moradores e procuradores do Ministério Público Federal (MPF), como parte das investigações sobre os impactos socioambientais decorrentes do afundamento do solo.

“Vamos ouvir a população atingida, com o Ministério Público Federal e conversar com representantes para buscarmos alternativas que possam diminuir o sofrimento da população atingida”, afirmou o senador Rogério Carvalho (PT-SE), relator da CPI da Braskem.

Programação:

— 09h30: Desembarque no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares.

 — 10h30: Visita aos locais afetados pela Braskem.

— 13h: Pausa para o almoço.

— 14h30: Reunião com procuradores no Ministério Público Federal.

— 15h30: Encontro com vítimas do caso.

— 16h: Disponibilidade para entrevistas no MPF.

— 16h30: Retorno ao Aeroporto.

Investigação

A CPI foi criada por meio de requerimento do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para investigar os efeitos da responsabilidade jurídica e socioambiental da mineradora Braskem no afundamento do solo em vários bairros de Maceió. A empresa extraia sal-gema — utilizado, por exemplo, na fabricação de PVC — desde os anos 1970 nos arredores da Lagoa Mundaú, na capital alagoana, mas parou a exploração em 2019.

A CPI da Braskem foi instalada em 13 de dezembro de 2023 e já realizou oitivas com especialistas em mineração, representantes de moradores, da Braskem e de empresas prestadoras de serviços à mineradora na região.

A Braskem foi apontada pelo Serviço Geológico do Brasil como responsável pelas rachaduras e afundamento no solo dos bairros Pinheiro, Bebedouro, Bom Parto, Mutange e parte do Farol, desde 2018, quando o Pinheiro registrou tremores de terra.

As atividades de exploração do sal-gema levaram moradores a deixarem compulsoriamente suas residências, transformando essas áreas em bairros fantasmas, incluindo a realocação de equipamentos públicos como escolas, creches e hospitais.


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