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Intercâmbios cooperativistas promovem jornada de transformação global

Conhecer de perto referências do cooperativismo financeiro mundial e trocar experiências com gestores de coops de outros países pode ajudar as cooperativas brasileiras a implantar inovações, melhorar a performance e fortalecer a imagem do cooperativismo como um modelo global justo e sustentável. Todos esses benefícios fazem parte da bagagem de um intercâmbio profissional no exterior com foco no cooperativismo financeiro.

Segundo o relatório Future of Jobs 2023, produzido pelo Fórum Econômico Mundial, seis em cada 10 profissionais precisarão de requalificação até 2027 para atender às novas demandas do mundo do trabalho em meio à transformação tecnológica. Parte desse processo inclui a busca de experiências que vão além dos currículos acadêmicos.

Em um intercâmbio, além do conhecimento formal, comprovado com certificações internacionais, a experiência inclui aprendizados que não cabem em formulários, como a vivência da cultura local, a conexão com outros cooperativistas e o desenvolvimento de novas habilidades de comunicação e relacionamento.

“A imersão faz toda a diferença para entender os diferenciais do cooperativismo financeiro mundo afora. Mais do que conhecer o modelo de negócio, uma viagem de estudos permite vivenciar a cultura de um país e compreender o papel do cooperativismo para aquela sociedade. É uma oportunidade de aprendizagem única e enriquecedora não só do ponto de vista profissional; é uma experiência transformadora”, afirma Brunna Barbosa, coordenadora de Eventos da Confebras, responsável pelo programa de intercâmbios corporativos da instituição.

Imersão cooperativista

Cada viagem de estudos do Intercâmbio Confebras tem programação exclusiva e inclui as principais instituições e órgãos representativos do cooperativismo financeiro dos países visitados.

Na Alemanha, berço do cooperativismo financeiro mundial, parte do programa de estudos ocorre no Castelo Schloss Montabaur, sede da Academia de Cooperativas Alemãs (ADG), reconhecida pela formação de gestores do cooperativismo financeiro daquele país. O roteiro também inclui a Federação Nacional dos Bancos Cooperativos (BRV), visitas técnicas a cooperativas, bancos cooperativos e instituições de auditoria cooperativa.

Em maio, a presidente do Conselho de Administração da Transpocred, Roberta Caldas, participou do Intercâmbio Confebras na Alemanha e destacou a imersão na história e cultura do cooperativismo no país como um dos pontos altos da experiência.

“Tivemos o privilégio de conhecer de perto o cooperativismo alemão, uma referência mundial para o nosso modelo de negócio. A programação do Intercâmbio inclui muitos detalhes e muito conteúdo que, certamente, levaremos para o trabalho na nossa cooperativa. Foi uma oportunidade e uma experiência pessoal e profissional muito enriquecedora.”

Segundo Brunna Barbosa, quando uma liderança cooperativista participa de um intercâmbio, os benefícios são compartilhados por toda a cooperativa, impacto que pode ser multiplicado quando a viagem é na modalidade in company, em que a turma é formada por integrantes da mesma cooperativa ou sistema cooperativista. “O intercâmbio deve ser visto como um investimento estratégico, que trará benefícios duradouros para a cooperativa e para seus associados”, destaca.

Pontes globais

A promoção de conexões entre cooperativistas de diferentes países também é parte da agenda do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU). Por meio do programa Global Brigdes (Pontes Globais), a entidade conecta representantes de cooperativas financeiras de várias partes do mundo em iniciativas de compartilhamento de soluções em temas que vão de governança e transformação digital a desafios da crise climática.

“É uma experiência única de desenvolvimento profissional fortalecida por nossos valores cooperativos. Na busca por atrair e reter talentos, o engajamento internacional celebra como somos diferentes e inspira futuros líderes a avançar em nosso modelo cooperativo. Estamos conectando colegas em todo o mundo para aprimorar as perspectivas e alavancar o impacto local como uma força para o bem global”, afirma o diretor de Serviços aos Membros do WOCCU, Thomas Belekevich.


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