Política

No X, senador Renan Calheiros critica Musk: “Empresário inescrupuloso”

A plataforma X continua acessível para alguns brasileiros. Isso porque, conforme explica uma reportagem do UOL desta segunda-feira (02/09), leva algum tempo até que a decisão judicial seja totalmente cumprida.

Quem consegue acessar o X ainda pode ler muitas mensagens de apoio à decisão do ministro Alexandre de Moraes em suspender seu funcionamento no Brasil.

O senador Renan Calheiros (MDB) postou uma mensagem no dia 30 de agosto, mesmo dia da decisão do ministro do STF, apoiando a medida: “São legais as decisões do min. @alexandre (Alexandre de Moraes) sobre empresários inescrupulosos que querem estar acima da lei, operando um estado paralelo”, afirmou o senador, numa clara referência ao todo-poderoso dono do X.

“As empresas que aqui operam – de qualquer natureza – são subordinadas às leis nacionais. Desacatos às decisões devem ser punidos”, continuou Renan Calheiros.

Musk, de fato, agiu como se o Brasil fosse terra sem lei. Mas não é. Se ele quiser vender carros da Tesla no país, terá que abrir empresas, filiais, escritórios, ou fechar parcerias com revendedores locais. Qualquer empresa que queira atuar no Brasil precisa se registrar no Brasil. O X fechou seus escritórios no país e queria continuar operando “remotamente”, sem ter nenhum representante no território nacional.

Também na sexta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a atitude do bilionário Elon Musk de descumprir decisões da Justiça brasileira. Segundo Lula, o fato de Musk ter dinheiro não o coloca acima das leis. Caso contrário, a soberania do país estaria comprometida.

“Não é porque o cara tem muito dinheiro que pode desrespeitar. Esse cidadão é um cidadão americano, ele não é um cidadão do mundo. Ele não pode ficar ofendendo os presidentes, ofendendo os deputados, ofendendo o Senado, ofendendo a Câmara, ofendendo a Suprema Corte”, frisou Lula.

Ainda no Ar


Até que a rede social do bilionário sul-africano Elon Musk seja completamente tirada do “ar” no Brasil, pode levar até cinco dias após a decisão do ministro.

“O X, antigo Twitter, está suspenso no Brasil desde o sábado (31), por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, mas ainda há relatos de usuários com acesso à plataforma, mesmo sem recorrer ao uso de VPN para logar em seus perfis”, diz a reportagem.

A Anatel explicou que as operadoras têm um prazo longo para cumprir a decisão. Ao UOL, a agência informou que as prestadoras de internet foram notificadas em menos de 24 horas após a ordem de Moraes, mas têm até cinco dias, a partir da comunicação, para “derrubarem o acesso ao X”.


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