Esporte

Em crise financeira, CSA entra com pedido de recuperação judicial

A novela interna e externa do CSA ganhou mais um capítulo nesta terça-feira (18). Diante de uma grave crise financeira e após uma perda significativa em arrecadações com direitos de transmissão, o clube azulino protocolou um pedido de recuperação judicial na Vara Cível da Comarca de Maceió.

Após passar pela Série A em 2019, o time marujo bateu na trave por dois anos, até ser rebaixado para a Série C, quando os problemas vieram a tona. No pedido protocolado, o CSA cita o impacto dos investimentos na construção do novo Centro de Treinamento do clube, a pandemia da Covid-19, a crise econômica no País e guerra entre Rússia e Ucrânia.

De acordo com os advogados, o clube foi afetado pela recessão econômica e acumulou dívidas, especialmente vinculadas à sua atividade de futebol profissional masculino. No pedido de recuperação judicial, o CSA cita a negociação de dívidas e sugere a criação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Confira um trecho das soluções apontadas pelo Clube:

 Recuperação da atividade econômica. A atividade econômica deve intensificar sua recuperação nos próximos anos;

 Com a equalização do passivo, a captação de novos investimentos e patrocinadores e retorno para a série B do Campeonato Brasileiro e participações em outros campeonatos de relevância nacional;

 Desenvolvimento da sua categoria de base, sendo certo que o CSA tem investido na formação de jovens atletas, os quais poderão vir a se tornar profissionais do próprio clube ou serem negociados para outros mercados, gerando receitas extraordinárias, ao mesmo tempo em que igualmente oportuniza o desenvolvimento humano social desses jovens;

 Contenção de gastos e despesas, de forma geral;

 Renegociação com credores para adequação do seu passivo, em conformidade com o tamanho do negócio, após o ajuizamento da recuperação judicial;

 Criação de SAF – Sociedade Anônima do Futebol.

Caso o pedido de recuperação judicial seja aceito pela Justiça, o CSA terá a suspensão de todas as ações ou execuções de dívidas em trâmite, pelo prazo legal de 180 dias. Desta forma, o clube terá mais tempo para voltar a gerar receitas e pagar as dívidas.

Fonte: CadaMinuto


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